quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

After life

 Estou assistindo uma série chamada After life. Estou vendo o último capítulo da segunda temporada. Quando o pai de uma personagem faleceu, foi impossível não lembrar do meu pai. Interessante que pela manhã enquanto eu fazia o café, lembrei de uma vez quando eu era criança que fiz um café e levei em um vidro para o meu pai, no comércio dele. Agora, relembrando este acontecimento,  eu sorri internamente da minha atitude infantil. Logicamente o café já estava frio na hora em que meu pai foi tomá-lo, mas acredito que ele gostou do meu gesto simples de criança.

Consegui dormir melhor. Levantei cedo e fiz café com cuscuz mas antes arranquei alguns matos e dei comida para a minha cachorrinha. Depois de lanchar e ver TV fui passear com a Caminha. Levei-a para a veterinária dar uma olhada nela. Ela está tomando remédios por causa de alguns ferimentos. Passei na casa da minha amiga Magnólia. Como eu gosto dela e aprecio a nossa amizade!

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Matos e terra

 Costumo dormir cedo. Algumas vezes perco o sono e acordo no meio da noite. Ontem aconteceu exatamente isso. Acordei as duas horas e não consegui mais dormir. Li o livro Tudo para Ele de Oswald Chambers. Levantei as 5:30 horas. Lavei louças e preparei o lanche: Panquecas de banana e café. Depois fui arrancar matinhos pois a terra estava amolecida por causa da chuvinha já pela manhã. Enquanto exercia essa simples atividade eu pensava que na nossa vida também temos que estar constantemente arrancando as ervas daninhas, não deixá-las crescer para que não nos causem danos irreparáveis.

Após o almoço descansei um pouco. Ainda pela manhã dei uma volta com a Caminha, a minha cadelinha. Fui na casa da minha amiga Neusa. Conversamos em pé na frente da casa dela.

Adoro mexer na terra e matos. Deve ser por causa da minha origem sertaneja cearense. Sinto-me tão bem! Falo para minhas filhas que um dia ainda vou ter uma chácara. Tenho várias plantas no meu quintal. Entre elas: mamoeiros, aceroleiras, flores do deserto, manjericão e outras. Na minha área da frente tem quatro cestas de plantas ornamentais.

A noite eu deveria ter ido para a igreja, mas senti-me indiposta e também choveu. 

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

COVID

Comecei ler o livro "Quarto de despejo": Diário de uma favelada - publicado em 1960 e escrito por Carolina Maria de Jesus, uma escritora e poetisa brasileira que ficou conhecida pelo seu livro e outros que ela escreveu. Carolina fala da vida dura da favela, pobreza, fome, as trivialidades, acontecimentos normais do cotidiano. Ela afirma que acalmava-se quando escrevia. Uma mulher admirável!

Como a Carolina, eu também gosto de escrever. Vou fazer assim como ela fez. Não estou preocupada com gramática ou ortografia muito refinada. Simplesmente vou escrever.

Hoje faz treze dias que contraí covid, pois é, esta pandemia terrível que suga nossas energias físicas e até psicológicas. Estou sentindo-me melhor, apesar de ainda estar fraca e debilitado. Não posso fazer muito esforço porque o cansaço logo se faz presente.

Antes da doença, eu levantava bem cedo e saía de casa todos os dias para caminhar com a minha cadelinha. agora não estou conseguindo.

Depois das sete horas fiz cuscuz e comi com café, junto com meu esposo Antonio. Mais tarde limpei na frente da casa, arrancando uns matos e juntando-os em um saco de lixo. Limpei a área da frente. Fiz um delicioso almoço - carne seca com abóbora. Após o almoço eu deitei mas não consegui dormir. Li porções do livro da Carolina e limpei a casa. Por sorte, minha casa é pequena, fácil de limpar e mantê-la organizada. 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Minha história

 Meu pai foi um homem íntegro, trabalhador e simples além de sereno. Ele casou-se com Maria Bezerra Bosco e deste matrimônio nasceu minha irmã Izabel. Papai casou com minha mãe Antuzinha Linhares no dia 31 de janeiro de 1962. Segundo eles contam, foi uma quarta-feira chuvosa. Mamãe morava em Crateús-Ceará e após o casamento mudou-se para São Gonçalo. Mamãe é uma mulher empreendedora e forte. Nunca teve medo do novo e enfrentar desafios e vence-los. Com certeza ela passou por muitos obstáculos já que era uma moça da cidade com seus dezenove anos e teve que adaptar-se aos costumes e condições de um lugarejo do sertão do Ceará. 

Nasci no dia 4 de outubro de 1962. Meu nome deveria ser Francisca pois meu nascimento ocorreu no dia de São Francisco de Assis, mas mamãe contrariou a parteira e colocou meu nome de Rosângela. Além da minha irmã primogênita, ganhei mais três manos: Rogério,  Rosivaldo e Robervaldo. 

Aos seis anos fui morar com meus avós maternos em Guaraciaba para fazer o primeiro ano do Ensino Fundamental. Fiquei lá um ano e reprovei pela primeira e última vez na minha vida escolar. 

MEUS PROFESSORES

A primeira foi a Valdivia ainda no São Gonçalo. Ela alfabetizou- me simultâneamente com minha mãe. Dona Lurde foi do primeiro ano no Grupo Escolar Lourenço Filho. No segundo ano foi a Gerarda. Que mulher doce e paciente!

No terceiro ano no período matutino foi a vez da dona Yara. Na parte da tarde eu fazia reforço escolar na sua residência. Com a dona Yara aprendi toda a tabuada de multiplicação. Também tive reforço na escola da Aldena junto com meu irmão Rogério. No quarto ano foi a dona Síria. Ela era firme e não tão meiga mas competente. No quinto ano estudei com Joaninha que lecionava Matemática e Ciências e a Machadinha que ensinava Português e Estudos Sociais e também Educação Artística ora por outra. Como eu gostava destas professoras! Como eu apreciava meus colegas e minha Escola de primeiro grau Lions Clube perto da mi há casa na Rua Dr. Júlio Lima! Da sexta série até a oitava ( hoje sexto-oitavo ano) tive excelentes professores como: José Neides, Oliveira, Iracema Monte, entre outros. No Ensino Médio tive a alegria de ser ensinada novamente pela Machadinha com sua perfeita Didática Geral, Lucimar com Biologia, Socorro Saboia com Português,  Antônio Salviano no Inglês e tio Zezé com psicologia. A Clotilde era impecável na Educação Artística. Educação física com a Neide era maravilha! Na faculdade de Pedagogia também tive ótimas professoras: Lilian, Daniela entre outras.

Fui professora por muitos anos e tenho certeza que influenciei positivamente meus alunos e isso é privilégio de alguns.





sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Caminhando debaixo da chuva

Ao percorrer a quarta volta da minha caminhada, começou cair uma chuva fina agradável, contudo eu fiquei com receio desta chuva tornar-se abundante e por isso segui o caminho de volta. A chuva não prosseguiu. 

Fui ao supermercado para reabastecer o estoque de legumes, frutas e verduras porque isso é algo constante. Tudo em nossa vida precisa ser mantido e renovado. Caso contrário, vai acabar. Assim são as coisas materiais, emocionais, familiares e em todos os aspectos.

Passei na farmácia para verificar o meu peso, que permanece o mesmo. (75 Kg). Não diminuiu mas também não aumentou. É uma luta diária! É necessário primeiramente a decisão e depois a ação com boa vontade, foco, fé e força.

Três Fs

Foco eu tenho para mudar

Fé eu vou usar para atuar

Força eu tenho pra caminhar.


 

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Flores de um certo Flamboyant

Hoje saí para caminhar às 5:50 horas. Muitas pessoas já tinham voltado da caminhada e por isso a estrada estava mais vazia. O que foi maravilhoso é que pude cumprimentar alguns moradores que residem em volta do enorme canteiro que eu caminho. Lá é tudo limpinho, bem arborizado e organizado. Pelo jeito todos os habitantes contribuem para que as coisas assim aconteçam e se mantenham continuamente.

Eu cronometrei cada volta percorrida. É em torno de cinco minutos. Estou dando seis voltas que são feitas em trinta minutos. Pretendo aumentar gradativamente até alcançar o tempo de uma hora, ou seja doze voltas. Estou mais que motivada! 

Colhi lindas flores vermelhas e alaranjadas de um Flamboyant que fica na beira da estrada. Caía uma chuva fininha, calma, serena e tranquila. Foi super agradável e prazeroso, como também compensador fazer esta caminhada de hoje. Cada dia é cheio de surpresas alegres. Como eu sou feliz e agradecida!



terça-feira, 16 de novembro de 2021

Nova modalidade de vida

 Acordei às quatro horas e li a Bíblia em Mateus capítulo 8. Às cinco horas saí para fazer minha caminhada. Neste horário está dia claro e muitas pessoas estão caminhando. Hoje fiquei observando as pessoas como elas são diferentes e agem de formas diversas e isto é muito bom porque as diversidades nos completam. Parece um paradoxo mas esta é a realidade. Uns caminhavam em trios, outros em duplas. Alguns com fone de ouvido, uns bem focados e outros distraídos. Um homem estava de bicicleta.

Na volta encontrei com duas senhoras que estavam colhendo acerolas. Juntei-me a elas e fiz o mesmo. Trouxe três pezinhos de acerola para plantar. Segundo uma das senhoras, nós podemos plantar em vasos que a aceroleira frutifica assim mesmo. Ela cresce conforme o tamanho do vasilhame.


Quando eu comecei caminhar no dia primeiro de novembro estava com setenta e seis quilos. Agora estou com setenta e cinco quilos. Tenho muitos desafios pela frente mas  sinto-me entusiasmada para continuar esta jornada de saúde. Muito mais que a estética do corpo, é a minha saúde que está em jogo e ganharei este "jogo". Fique bem claro que estou apreciando por demais esta nova modalidade de vida.

After life

 Estou assistindo uma série chamada After life. Estou vendo o último capítulo da segunda temporada. Quando o pai de uma personagem faleceu, ...